A Marinha dos Estados Unidos decidiu ampliar, nas tripulações de submarinos, a integração de oficiais e subalternos especialistas em ciberguerra, disse em entrevista ontem a vice-almirante Kelly Aeschbach, líder das Forças de Informação Navais. Essa integração, que começou com dois programas-piloto na Costa Leste dos EUA, ainda este ano deve ser expandida para a frota do Pacífico, disse a vice-almirante.
“Estamos a liderar a integração permanente de um oficial de ciberguerra – assim como marinheiros de ciberguerra – em submarinos”, disse a vice-almirante Kelly Aeschbach. A tripulação adicional trouxe conhecimento em segurança cibernética, comunicações e inteligência, incluindo técnicos de criptologia para inteligência electrónica e guerra electrónica.
“Tivemos feedback positivo suficiente para que a força de submarinos esteja a movimentar-se para apoiar permanentemente as vagas de guerra electrónica para os marinheiros. Estes também gostariam de manter a vaga de oficial e estão a examinar como alocar recursos ou apoiar permanentemente a posição. E então estamos a fazer mais investigações sobre onde a parte de inteligência se encaixa melhor”, disse Aeschbach.
A Marinha planeia continuar a testar a ideia em diferentes configurações e locais.
