A Direcção-Geral de Saúde lançou a 28 de Abril, o Sistema de Indicadores de Saúde Ocupacional (SIOC).
O sistema tem como objectivo principal estabelecer indicadores-chave de saúde ocupacional tendo por base os dados disponíveis de diversas fontes de informação nacionais e alicerçar as decisões e estratégias de acção do Programa Nacional de Saúde Ocupacional.
Poderá assistir ao vídeo de apresentação aqui.
José Rocha Nogueira, coordenador do Programa Nacional de Saúde Ocupacional, destacou que segundo a OMS os sistemas de vigilância e monitorização ocupacional devem ter capacidade para recolher indicadores que permitam monitorizar o estado de saúde dos trabalhadores e detectar e avaliar qualquer desvio significativo causado pelas condições e organização do trabalho e apoiar o desenvolvimento e implementação de programas de saúde ocupacional.
A saúde Ocupacional (SO) tem como objectivo a detecção precoce de sintomas de doenças ligados ao trabalho, controlo da progressão da doença e das suas consequências e a readaptação ou reintegração do trabalhador com incapacidade.
Nesta primeira fase foram lançadas as áreas temáticas de organização dos serviços de saúde ocupacional e actividades dos serviços de saúde ocupacional. Está em preparação as áreas temáticas de recursos humanos dos serviços de saúde ocupacional e efeitos na saúde ocasionados pelo trabalho.
Primeiros dados recolhidos:
Entre 2010 a 2020 em média, de 287.684 estabelecimentos/empresas 70% (201.466) refere ter organizado os serviços de saúde no trabalho. Estas representam cerca de 2,6 milhões de trabalhadores cobertos por estes serviços. 94,7% os serviços de saúde eram externos e 4,4% eram internos. Em termos de cobertura de trabalhadores, 83,4% são cobertos por serviços externos e 15,9% por externos.
Em média foram realizados entre 2010 e 2019, 1.736.857 exames de saúde – 1.150.396 referem-se a exames periódicos.
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