O plano destina-se a preparar Lisboa para grandes emergências como sismos ou tsunamis, e incide em três medidas: 86 pontos de encontro, a plataforma LxResist e os Avisos Lisboa SMS.
Os Pontos de Encontro de Emergência, seleccionados em articulação com as juntas de freguesia e o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), facilitam a coordenação das operações de socorro, e tiveram em conta critérios como: exposição a riscos naturais e tecnológicos, capacidade para um grande número de pessoas, acessibilidade, estado de conservação do edificado contíguo.
Os locais, em todas as freguesias, permitem que os lisboetas “saibam exatamente o que fazer e onde se dirigir num caso desta magnitude”.
Na ocasião, foi ainda apresentada a aplicação LxReSist, uma página interactiva, disponível também em aplicação móvel, que permite “tomar decisões informadas e adoptar medidas para minimizar o impacto de um eventual sismo sobre os edifícios”.
Carlos Moedas lembrou que, nos últimos três anos, a cidade tem vindo a reforçar a sua estratégia de preparação para emergências, com especial enfoque na resiliência antissísmica. O objectivo, disse, é “continuar a avaliar o que temos feito, a avaliar mais edifícios e a preparar mais engenheiros para podermos reforçar as estruturas da cidade e continuar a trabalhar nesta revisão tão necessária do plano de emergência municipal”.
Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a aplicação, no âmbito do Programa Resist, permite aceder a “informação personalizada sobre o edifício onde vive, o que fazer em caso de emergência e quais os passos a tomar para melhorar a segurança”.
