Infraestruturas de Portugal aposta em videovigilância

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Na sequência de acidentes na via férrea, a Infraestruturas de Portugal, IP, quer investir na videovigilância nas passagens de nível para fiscalizar e multar os infractores, sendo que as coimas só serão aplicadas a condutores.

Segundo a notícia avançada pelo JN, a IP está focada na redução da mortalidade na sequência destes acidentes que, no ano passado, mataram 15 pessoas. As passagens de nível continuam como uma zona de maior risco para peões. Portugal conta actualmente com 810 passagens de nível, no entanto, a IP pretende acabar com 135 intersecções e automatizar 218 até 2030, num investimento de 316 milhões de euros.

Ao mesmo jornal, António Viana, coordenador da estrutura de missão para a redução da sinistralidade da IP destaca que “é preciso continuar a suprimir as passagens de nível para reduzir a sinistralidade, mas há sítios onde não o conseguimos realizar”.

A Infraestruturas de Portugal (IP) quer travar a mortalidade na sequência de acidentes na via férrea, que este ano já mataram 15 peszar”, salientou António Viana, coordenador da Estrutura de Missão para a Redução da Sinistralidade da IP.

Devido à elevada sinistralidade, a IP vai implementar novas tecnologias, uma das quais a fiscalização por videovigilância. Segundo António Viana, o principal objectivo das câmaras será “dissuadir o comportamento dos condutores”, mas também detectar infracções para que seja possível puni-los com coimas.

“O uso da matrícula para aplicar a coima só poderá ser feito se a infracção for testemunhada por um funcionário da IP. Para recorrer às filmagens, é necessário autorização da Comissão Nacional da Protecção de Dados, um processo jurídico que já está em marcha”, aponta o JN.