Lisboa reforça serviços de segurança de meios a pensar nas JMJ

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Os serviços de Segurança, Prevenção e Socorro de Lisboa tiveram um reforço de meios e equipamentos, num investimento global de cerca de 7 M€, para dar resposta às operações de socorro desenvolvidas na cidade de Lisboa, mas também a pensar na Jornada Mundial da Juventude, o maior acontecimento da Igreja Católica que deverá acolher mais de meio milhão de pessoas.

O investimento da autarquia na força de segurança municipal e nos serviços de protecção e socorro visa garantir uma correcta manutenção da cidade e uma resposta pronta e eficaz às ocorrências que possam surgir em território municipal.

O reforço dos meios de actuação em acções de socorro e segurança será essencial para as operações da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB) contou com um investimento que vem reforçar os meios de actuação presente e no futuro.

O investimento de 5 milhões de euros concretiza-se em 27 veículos de serviço geral, de apoio logístico e de combate a incêndios florestais; nove motociclos; um robot de combate a incêndios: mas também outros equipamentos de protecção individual, de mergulho, de iluminação, de desencarceramento, de detecção de soterrados, de desfibrilhadores, entre outros equipamentos e sistemas essenciais para a acção no terreno.

Além destes investimentos, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou o investimento de 900.000 euros em novos meios e equipamentos para a sua Polícia Municipal. O investimento contemplou o reforço da frota com novos 15 motociclos, 10 carros de patrulha e dois reboques.

Além disso, foram adquiridos novos equipamentos de protecção pessoal e outros de utilização diária, tais como coletes balísticos, coletes anti-faca, barreiras de protecção antiterrorismo, armas eléctricas (tasers), rádios e baterias para a rede SIRESP.

“Adquirido já a pensar na JMJ – para a qual a PML disponibilizou um efectivo robusto e estará no terreno em articulação com a PSP – o investimento foi feito sobretudo para ser dada uma resposta cada vez mais eficaz e eficiente a Lisboa”.

Além disso, cerca de 250 placas foram colocadas ao longo da zona ribeirinha, assinalando a proibição de mergulhar, nadar ou entrar no rio Tejo. A medida enquadra-se na promoção da segurança dos jovens que a cidade vai acolher na JMJ.

A sinalética foi colocada em três locais: Parque Tejo, zona da Matinha; Doca da Marinha, Santos; Docas, junto à Fundação Champalimaud, e pretende sensibilizar as pessoas para o perigo.

A colocação da sinalética tem como objectivo “assegurar toda a zona junto à frente ribeirinha e sensibilizar as pessoas para o perigo”, afirmou o vice-presidente da câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que acompanhou no local as equipas da Protecção Civil, Regimento de Sapadores de Bombeiros e Polícia Municipal.

A Proteção Civil municipal vai estar em permanente monitorização da cidade, em cerca de 90 locais, em articulação com o Regimento de Sapadores Bombeiros, a Polícia Municipal, os Bombeiros Voluntários da cidade e outros agentes de protecção civil.

Coordenado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, em articulação com serviços municipais e juntas freguesia, agentes de Proteção Civil e outras entidades da cidade, o centro vai monitorizar, 24 horas por dia, ao longo de toda a semana da JMJ, tudo o que se passa na cidade.

A estrutura vai garantir uma resposta articulada, pronta e eficaz às ocorrências que possam surgir em território municipal.

O Centro de Coordenação Operacional Municipal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi activado a 28 julho, no Pavilhão Carlos Lopes, localizado no Parque Eduardo VII, local que vai acolher alguns dos principais eventos da JMJ.