A MEO venceu o concurso, lançado pela SG-MAI, para aquisição de Serviços de Computação e Salvaguarda de Dados do Sistema “on-prem RNSI” para a plataforma Unificada de Segurança dos Sistemas de Videovigilância (BodyCams), indica a informação que consta na desde 18 de Julho na plataforma Base, consultada pela Security Magazine.
Os bens a utilizar no âmbito da prestação de serviços serão instalados num dos Centros de Dados da Secretaria Geral da Administração Interna (SGMAI) sitas no Tagus Park (Barcarena) ou Contumil (Porto) assim como o suporte técnico será prestado nos referidos locais.
Para suportar as imagens recolhidas pelo sistema BodyCams ou outros sistemas de videovigilância que venham a ser adicionados, o Governo quis adquirir serviços de prestação de capacidade computacional e de gestão de dados que reforce a capacidade da infraestrutura existente composta por servidores e storage no Centro de Dados de Oeiras da SGMAI.
O Governo pretendia uma infraestrutura dedicada, robusta, resiliente, de elevado desempenho e disponibilidade, adequada às características especificas do sistema de recolha de imagens, no que diz respeito a desempenho e escalabilidade.
De forma a suportar a solução BodyCams o serviço deverá terá duas componentes base, uma primeira de armazenamento com características específicas à solução e a segunda de computação onde irá correr a solução aplicacional.
A componente de repositório/armazenamento deverá ter as seguintes características:
a. Permitir de forma fácil e flexível crescer em capacidade e performance, mantendo elevados níveis de disponibilidade e redundância, numa arquitectura de escalabilidade horizontal;
b. Deverá integrar com sistemas líderes de mercado na gestão de sistemas de vídeo como a “Milestone XProtect” e/ou a “Genetec Security Center”, com suporte para protocolos NAS (Network Attach Storage) vocacionados para soluções de videovigilância;
c. Capacidade para conectividade na ordem dos milhares de body camaras IP, assim como suportar Milhares de milhões de ficheiros de qualquer capacidade, mantendo numa gestão simples, permitindo retirar métricas e informações do ambiente em tempo real;
d. Estar preparada para crescer no futuro para outros casos de uso como videovigilância de uma forma mais lata ou dashcamera em veículos.
A componente de computação de suporte à solução de forma a maximizar a protecção de investimento do MAI deverá:
a. ser compatível e integrar com as infraestruturas de “Blade Synergy” actualmente em produção no MAI;
b. Na componente de Storage partilhado, pretende-se um aumento de capacidade no Storage Alletra 9000 existente.
Todo o serviço deverá ser gerido centralmente pelas ferramentas já existentes no MAI nas quais as equipas do MAI já têm o nível de know-how e experiência, capazes de assegurar a capacidade de gestão, operação e manutenção desta infraestrutura.
O concurso teve um valor de perto de 750.000 euros e teve como entidades participantes, além da MEO, a A2ITwb, Soltráfego, Antero Lopes e Digibéria.
(imagem meramente ilustrativa)
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