A NAUTA lançou recentemente, a nível mundial, o software COSMO VMS. Este “é um sistema de gestão de vídeo, bastante avançado e robusto, que levou vários anos a desenvolver e que iremos comercializar a nível global”, disse Carlos Dias, director-geral da NAUTA, disse à Security Magazine durante a conferência Proteger.
Como afirmou, tal como o COSMO, o COSMO VMS “leva-nos para um patamar que, a nível mundial, não tem muitos concorrentes”, e, como tal, “permite que os integradores e clientes possam ter uma oferta única e que potencie os sistemas já instalados para um patamar de segurança raramente visto”. O software “transforma meros sistemas de segurança num potente sistema que integra desde o ar condicionado, energia, segurança, gestão de pessoas, ocorrências, manutenção e marketing, entre outros, tudo debaixo de uma mesma plataforma, independentemente da marca dos equipamentos instalados”.
Face ao COSMO, o qual a Security Magazine já teve oportunidade de ver em funcionamento no World of Wine, Carlos Dias explicou que “este é um módulo novo de gestão de vídeo que tem desde as analíticas sobre o que está a ocorrer no momento ou gravado (localmente, na nuvem ou de forma híbrida), inteligência artificial e machine learning”. O responsável da empresa não teve dúvidas em afirmar que a nível mundial apenas três ou quatro empresas conseguiram apresentar uma solução destas.
Sendo uma empresa portuguesa, “é fantástico o que a equipa de desenvolvimento do COSMO conseguiu alcançar, com muitos anos de trabalho, persistência e resiliência, permitindo-lhe apresentar estes módulos, onde muitas das funcionalidades são únicas a nível mundial”.
Como apontou, “temos tido uma receptividade fantástica por parte dos integradores e verticais, como a banca, retalho e transportes”, uma vez que o sistema permite “numa única plataforma ter a gestão de vídeo e analíticas, fundamentais para a gestão do negócio, utilizando já os sistemas instalados e elevando esses sistemas a um outro patamar”.
Em relação ao COSMO, Carlos Dias explicou que o software conta com clientes em Portugal, EUA, Dubai, Moçambique, Angola, Espanha, França e Roménia, bem como em Inglaterra, país que utiliza o COSMO para gestão do seu Serviço Nacional de Saúde e onde a empresa detém um centro operacional.
Neste momento, a NAUTA continua a investir. “Estamos a recrutar mais pessoas – programadores e BDM, em Portugal”, referiu. Relativamente a novas contratações, Fernando Pereira assumiu recentemente a direcção do COSMO. “O Fernando tem muitos anos de experiência de liderar projectos, nomeadamente na Siemens e Motorola, tendo larga experiência na implementação de redes 3G e 4G em Portugal e na Noruega”, avançou Carlos Dias. Além disso, “irá trazer uma continuidade, assim como uma nova abordagem na área da indústria, automação, IoT, machine learning e Inteligência Artificial pois esse será o próximo patamar em que estamos a apostar cada vez mais”.
À Security Magazine, Fernando Pereira, com formação de base em Engenharia Electrónica e Telecomunicações, destacou que a entrada na NAUTA assume-se como “um desafio a diferentes dimensões”, onde “o predomínio da tecnologia é evidente e cada vez maior”. Como acrescentou, “o mercado da segurança permitiu ao COSMO atingir determinado patamar em termos de robustez e conhecimento. Agora é chegada a hora de levá-lo para outras zonas”.
Além do lançamento mundial do COSMO VMS, a NAUTA destacou, na Proteger, as mais recentes novidades do seu portfolio. “A Elkron, com o novo sistema integrado, com vídeo porteiro, videovigilância e app gratuita, entre outros e a 2N, maior fabricante mundial de vídeo porteiros e controlo de acessos”.
Carlos Dias explicou a importância de participar na Proteger, destacando ser “a única conferência e exposição para profissionais em Portugal e, sendo líderes de mercado, teríamos de estar presentes para que, dessa forma, pudéssemos apresentar as novidades dos diversos fabricantes e interagirmos com o mercado e com o cliente. Num único espaço, em dois dias, conseguimos contactar com centenas de clientes, algo que seria completamente impossível de forma pessoal, cada vez mais necessária hoje”.