A Cloudflare anunciou recentemente o lançamento do projecto Safekeeping focado em fornecer uma segurança Zero Trust sem custos a pequenas e médias organizações de infra-estruturas críticas em todo o mundo. O projecto está inicialmente focado em Portugal, Reino Unido, Alemanha, Japão e Austrália.
O novo programa pretende proteger organizações com pouco recursos na área das infra-estruturas críticas com risco alto a ciberataques.
“Dado o sucesso que temos tido com o nosso programa de infra-estruturas críticas nos Estados Unidos, estamos entusiasmados por levá-lo a mais países em todo o mundo”, diz Matthew Prince, co-fundador e CEO, Cloudflare. “A Cloudflare é a única empresa que assegura que a Zero Trust é acessível às organizações de infra-estruturas mais pequenas, mais vulneráveis, e nas quais mais se apoia nas suas comunidades – as clínicas de saúde locais, os fornecedores de energia, ou os serviços públicos locais que mantêm as comunidades em funcionamento”.
“Os recursos governamentais são tipicamente atribuídos às maiores e mais visíveis infra-estruturas críticas – imensas instituições financeiras, redes hospitalares, oleodutos, e aeroportos. Contudo, pequenas organizações que são a base das comunidades também estão em risco, e muitas vezes dependem de apoio externo, subsídios, e voluntários: a clínica de saúde do bairro, a instalação de tratamento de água, e o fornecedor local de energia que preenche as necessidades fundamentais”.
O Projecto irá basear-se no Programa de Defesa de Infra-estruturas Críticas, criado em resposta à invasão russa da Ucrânia para proteger as infra-estruturas dos EUA. A Cloudflare irá agora expandir o apoio à comunidade global, concentrando inicialmente esforços na Austrália, Alemanha, Japão, Portugal, e Reino Unido.
“As pequenas organizações precisam de igual acesso às entidades elegíveis do Trust Zero nestas regiões terão acesso gratuito aos serviços de segurança cibernética do Trust Zero, bem como a produtos de segurança de aplicações de classe mundial como a protecção DDOS e o Web Application Firewall (WAF)”, destaca a empresa em comunicado.
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