Pequenos passos de implementação de um Programa de Segurança Rodoviária – O Controlo da Sinistralidade Rodoviária na sua empresa
Por José Guilherme, Segurança Rodoviária, CTT Correios de Portugal
Continuamos com este percurso pela implementação de um Programa de Segurança Rodoviária.
Recordo que o tema anterior foi o diagnóstico da sinistralidade.
Já nesse artigo referi a importância da informação.
Também para o controlo da sinistralidade a importância da informação é grande.
Devemos definir e consolidar um modelo de informação que nos permita regularmente (no mínimo mensalmente) conhecer a evolução da sinistralidade.
Saber onde estão a acontecer mais acidentes, com que tipo de veículos, em que condições, se há condutores que apresentam mais acidentes.
Esta análise é essencial e deve sempre ser associada às ações que estamos a desenvolver, aos veículos novos que entram na frota, qualquer mudança incluindo nos processos de trabalho.
Na minha experiência tenho encontrado muitas situações que exigem uma análise detalhada, conversas com responsáveis locais e gestores de frota, procurando explicar uma determinada tendência.
Recordo casos concretos que tive, por exemplo a chegada à frota de um tipo novo de veículos, que considerámos muito semelhantes aos já existentes e quando verificamos um aumento de acidentes verificámos que este aumento acontecia precisamente naquele grupo novo de veículos. Devíamos ter preparado aquela alteração com mais atenção.
É igualmente importante medir o envolvimento das equipas nas ações de formação e sensibilização. Por vezes uma menor atenção das chefias locais explica um aumento de sinistralidade.
O importante é detetar as situações em tempo útil… Não serve de nada saber que um determinado condutor tem muitos acidentes no fim do ano. A informação tem que ser constante para permitir ações imediatas
Na prática vamos permanentemente acompanhando a evolução dos acidentes, o desenvolvimento das ações do Programa e a sua eficácia.
E introduzir as melhorias necessárias.
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