A Ricoh Portugal está empenhada em reforçar a sua equipa, ao nível do alinhamento com o tema da segurança. Durante o encontro que decorreu ontem em Loures, Jesus Centeno, director comercial da Ricoh Espanha e Portugal, avançou à Security Magazine que a aposta actual da empresa assenta no reforço da equipa.
“Queremos que as nossas pessoas entendam perfeitamente o que é a segurança e que possam orientar melhor os nossos clientes, tendo uma visão mais transversal da segurança nas suas comunicações”. Como acrescentou, “queremos organizar a nossa equipa no sentido de comunicar melhor com o nosso cliente e aconselhar melhor as empresas. É neste sentido que temos de continuar a fortalecer-nos”.
Além da importância de reforçar e reter os seus actuais talentos, o responsável sublinhou o desafios de atrair novos talentos, o que, segundo referiu “não é fácil”, especialmente no que toca aos mais jovens. Nesse sentido, “há que ser uma empresa muito inovadora e atractiva”, disse.
E, de facto a Ricoh, tem estado empenhada no seu crescimento e dinamização. Recorde-se que no início do ano, anunciou a aquisição da Pamafe, uma empresa portuguesa de serviços digitais com experiência em managed services, soluções cloud e cibersegurança. Em 2019 adquiriu, também em Portugal, a TotalStor.
Apesar de, neste momento, não estar prevista nenhuma aquisição em Portugal, o responsável disse que a Ricoh está “sempre aberta a aquisição de novas empresas”. Como acrescentou, “a curto prazo, não existe nenhuma no radar. Porém, podem sempre haver algumas que sejam do interesse da Ricoh. Existem campos, como o da cibersegurança, que são muito atractivos e se houver essa possibilidade estaremos abertos. Não apenas na área da cibersegurança, mas também na área de desenvolvimento de workplace e cloud, campos que estão em grande desenvolvimento”. Como conclui, “estamos sempre atentos às empresas que estão a operar em Portugal e Espanha (…).
No último ano fiscal, a Ricoh facturou 30 milhões de euros e, segundo as suas previsões de Abril, pretende chegar aos 50 milhões este ano, duplicando o valor em 2026. À Security Magazine o responsável destacou que “apesar de todo o contexto internacional (…) a Ricoh está a crescer e a dar lucros”.
Face à situação e contexto internacional actual, o responsável acredita que há uma maior sensibilização para a temática da cibersegurança e da segurança de uma forma geral. “Creio que agora, no actual contexto, nomeadamente com o que se vive na Ucrânia, as empresas e países estão mais sensíveis à questão da segurança”.
Com sede em Tóquio, o grupo Ricoh está presente no mundo inteiro e os seus produtos e serviços chegam a clientes de 200 países e regiões. No ano fiscal que terminou em Março de 2021, as vendas mundiais foram de 1682 biliões de yenes (15 100 milhões de dólares aproximadamente). A Ricoh Portugal e Espanha iniciou a sua actividade há mais de três décadas. Com sedes centrais em Madrid, Barcelona e Porto, a companhia conta no momento com 17 delegações, 2000 profissionais, mais de 100 distribuidores e 50 000 clientes.