O Rock in Rio Brasil decorreu a 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de Setembro, o Parque Olímpico foi palco de 250 shows ao longo de 500 horas de experiência para mais de 700 mil pessoas.
Para este ano, a SegurPro (Prosegur), Fornecedora Oficial, a atender ao festival estiveram cerca de dois mil vigilantes especialistas em actuação em grandes eventos e 25 condutores para os cães treinados. Foram ainda 130 câmaras de segurança (entre dome, fixa e fish eye), duas câmaras noturnas, uma câmara térmica, dois radares perimetrais, dois drones automatizados, 30 bodycams e software de reconhecimento facial — tudo isso fez parte da monitorização montada de forma exclusiva no Centro de Controle Operacional (CCO), dentro do evento, e fez parte do esquema de segurança durante todos os sete dias na Cidade do Rock.
“Somos responsáveis pela segurança do Rock in Rio Brasil desde 2011 e todos esses anos de experiência permitiram-nos aprendizagens substanciais para a execução cada vez mais exemplar do festival. Há mais de 10 anos unimos o nosso know-how, enquanto companhia global do sector, com as aprendizagens adquiridas ano após ano cobrindo o evento”afirma Paulo Armário, gerente Global Risk Services da SegurPro.
A responsabilidade pela segurança e bem-estar dos presentes é 100% absorvida pela SegurPro e, para prestar o melhor atendimento ao público, este ano a empresa ofereceu um serviço de mensagens via SMS com informações sobre o evento, incluindo orientações sobre mobilidade, melhores acessos, previsão do tempo e até dicas de como aproveitar o festival com conforto e tranquilidade.
Para receber as mensagens, o público fez um registo através do QRcode da campanha, que esteve disponível no Ponto Seguro e no Centro de Controle Operacional (CCO) – ambos da SegurPro, instalados na Cidade do Rock.
Saiba mais sobre as tecnologias empregadas
Cão-robô: Após compor a equipa de segurança que actuou no Mutua Madrid Open e Rock in Rio Lisboa, ambos em 2022, o Yellow foi ao Brasil para somar a equipa operacional da SegurPro. Munido de dispositivos tecnológicos, o cão-robô utiliza tecnologia 5G para recolher dados do ambiente, como temperatura anormal (detecção de incêndio), detectar eventos suspeitos e se expor a ele – se necessário, evitando o risco à vida humana, e outros tipos de situações que podem impactar a segurança do evento. O Yellow faz reporte em tempo real de todas as informações colectadas aos agentes de monitoramento presentes no Centro de Controle Operacional da SegurPro na Cidade do Rock.
CCO: foi implementado dentro da Cidade do Rock um Centro de Controlo Operacional dedicado exclusivamente para o evento. Foram mais de 20 pessoas no local, entre profissionais de TI, força policial e bombeiros, que ao lado de vigilantes e operadores da SegurPro, fizeram a monitorização de todo o evento através de um videowall de led com 18m² com transmissão e gravação de imagem instantânea.
A operação do CCO contou com o apoio do iSOC, localizado em São Paulo, e o maior Centro de Controlo de Segurança da América Latina. O iSOC actuou 24 horas por dia no espelhamento do monitoramento do CCO, como apoio importante principalmente nos momentos mais sensíveis, como a abertura e o fecho dos portões, a troca de artistas no palco e qualquer aglomeração de público em um determinado local.
Equipe especializada: Cerca de dois mil vigilantes treinados fizera a segurança dos mais de 700 mil fãs presentes durante os 250 shows. Os profissionais tiveram ainda auxílio de 25 condutores dos cães treinados das raças rottweiler, pastor belga malinois e pastor alemão que fizeram as rondas por toda a extensão da Cidade do Rock.
A operação monitorizou cerca de 200 câmaras: 70 já utilizadas na segurança das Arenas do Parque Olímpico e mais 130 novas câmaras instaladas no local, entre elas os tipos dome, fixa e fish eye. Algumas imagens geradas por equipamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro que cobrem o entorno do Parque Olímpico foram integradas ao CCO. Foram ainda usadas duas câmaras noturnas disponibilizadas pela Axis, uma câmara térmica, e um software analítico que oferece mais inteligência ao monitoramento das imagens. O software de reconhecimento facial utilizado na operação foi da Oosto, que cedeu 20 licenças além do servidor de processamento para as imagens.
A equipe de vigilantes contou com o apoio de 30 bodycams (câmaras corporais acopladas ao colete), cedidas pela OTUS X. As bodycamstem capacidade para gravação e transmissão de áudio e imagem de alta resolução em tempo real.
A Ôguen forneceu dois radares perimetrais israelitas que actuaram integrados ao centro de Controle Operacional para o monitoramento do perímetro.
A operação do evento usou dois drones para o monitoramento do perímetro e das áreas de acesso ao local do evento. Os drones contaram com câmaras de alta resolução e câmara térmica. A operação de rondas pré-programadas foi monitorada simultaneamente pelo centro de controle do evento e o iSOC em São Paulo.
A SegurPro contou ainda com nove ASUs – base móvel e autónoma de monitoramento de imagens, alimentada por energia gerada através de placas solares distribuídos em locais específicos da Cidade do Rock, de acordo com a necessidade da operação.
A Genetec, pela 3ª edição consecutiva do Rock in Rio Brasil, disponibiliza as licenças necessárias do VMS Security Center, usadas para monitoramento das imagens no CCO e espelhamento da operação no iSOC.
Se gosta desta notícia, subscreva gratuitamente a newsletter da Security Magazine e receba informações como esta no seu email.