A Garland é uma das empresas portuguesas mais antigas. Com 240 anos no mercado, o grupo desenvolveu várias linhas de negócios focadas na logística, transporte e navegação. A segurança “assume importância máxima nas várias vertentes”, esclarece João Palmeira, director de operações da Garland Logistics, numa entrevista à Security Magazine.
Security Magazine – Qual a importância que a segurança assume dentro da vossa organização (contemplando, a segurança das vossas pessoas, instalações/meios físicos e mercadorias de clientes)?
João Palmeira – A segurança assume importância máxima nas várias vertentes. Primeiramente a segurança de todas as pessoas nas instalações Garland, incluindo colaboradores, clientes, fornecedores e visitantes.
Relativamente à segurança das instalações e mercadorias, a Garland tem um foco completo no tema, que está totalmente relacionado com o core business da empresa.
Focando naquilo que são os vossos colaboradores, quais as vossas maiores preocupações em termos de segurança no que toca às operações de transporte, movimentação de cargas nas operações de armazenagem, carga e descarga?
De forma genérica, as preocupações relacionam-se com a utilização dos equipamentos de movimentação e elevação de cargas, com foco nos condutores dos mesmos e das restantes pessoas nos diversos centros logísticos da Garland.
A Garland estabelece parcerias com empresas de gestão de equipamentos de movimentação de renome, a quem confia a manutenção e inspeção dos mesmos, na maioria dos casos em regime full-service.
Por outro lado, a utilização de equipamentos de protecção individual é obrigatória em todas as operações, existindo uma sensibilização geral transversal a todos os níveis hierárquicos para a utilização destes equipamentos.
Está ainda implementado um conjunto de procedimentos e best practices em todas as operações relacionadas com a segurança, incluindo, entre muitos outros, a delimitação de zonas de passagem e a restrição de circulação de pessoas, conforme o seu nível de autorização.
Que estratégias têm desenvolvido no sentido de minimizar potenciais incidentes no interior das vossas infraestruturas (ex.: aposta sem sensibilização dos colaboradores; formação de condução segura de empilhadores; reforço de sinalização…)?
O que temos desenvolvido no sentido de minimizar potenciais incidentes passa pela formação em utilização segura de equipamentos de movimentação; formação em trabalhos verticais para colaboradores que manipulem equipamentos de elevação de carga; implementação de sistema de controlo de acessos nos equipamentos de movimentação interligado com a matriz de competências dos utilizadores, impedindo a utilização por colaboradores sem formação adequada em determinado tipo de equipamento; sinalização vertical e horizontal, incluindo delimitação de zonas de passagem de pessoas.
Na vossa perspetiva, como se consegue implementar uma verdadeira cultura de segurança dentro de uma organização cujo core business é a logística?
Relativamente à segurança de instalações e mercadorias, é dada relevância total ao tema, desde o projecto de segurança dos edifícios, passando pela implementação de meios adequados de detecção e combate a incêndio, até à formação e sensibilização adequada, incluindo realização de simulacros periódicos.
Por outro lado, quanto à segurança no trabalho, é através de sensibilização permanente de todos os colaboradores, desde o momento da admissão, para atribuição de prioridade máxima ao tema, ganhando sempre relevância sobre objectivos de produtividade e de serviço.
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