O Museu do Tesouro Real, integrado no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, inaugurou esta semana. Devido ao valor incalculável das peças em exposição, a segurança é ponto essencial deste museu.
O espólio do museu está instalado numa das maiores caixas-fortes do mundo, a qual conta com 40m de comprimento, 10m de largura e 10m de altura, tem 3 pisos, videovigilância e duas portas blindadas com 5 toneladas cada uma, bem como vitrines com controlo de temperatura e humidade e vidros à prova da bala. À entrada, os visitantes têm de passar por um detector de metais e uma porta giratória com alta sensibilidade.
Esta estrutura de segurança, garante a protecção de 736 peças em exposição. Ouro, esmeraldas, diamantes e obras de arte. As jóias da coroa portuguesa são assim expostas ao público pela primeira vez de forma permanente.
Estas jóias estavam guardadas nos cofres do Banco de Portugal e comportam o tesouro da coroa desde o século XVI até 1910. Ainda que alguns exemplares tenham sido perdidos durante o terramoto de 1755.
Em exibição está o colar da rainha consorte de Espanha e da infanta Maria Bárbara de Bragança com diamantes e esmeraldas. Destaque também para a tiara da Rainha Maria II em ouro, prata, safiras e 1400 diamantes.
Encontram-se ainda 22.0oo pedras preciosas do Brasil, nomeadamente 18000 diamantes, entre muitas outras peças.
A segurança é um dos pilares deste projecto. Recorde-se que em Dezembro de 2002, foram roubadas seis jóias da coroa portuguesa do museu municipal de Haia, num total de 50 de vários países. Estas pertenciam à colecção do Palácio Nacional da Ajuda e tinham um seguro de 6,5 milhões de euros. A investigação de dois anos foi inconclusiva, tendo a PJ ainda as peças na sua página oficial.
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