O projecto europeu Prevent PCP quer melhorar a segurança da infra-estrutura de transporte público, nomeadamente através da elevação da segurança de pessoas e bens, aumento da qualidade do transporte e combate ao terrorismo. Portugal, Espanha, França, Itália estão envolvidos na iniciativa.
Neste sentido, o projecto prevê o desenvolvimento de ferramentas para análise, identificação e rastreamento de bagagens e objectos esquecidos ou abandonados pelos passageiros.
Com este projecto, será melhorada a segurança da infras-estruturas de transporte, estações, plataformas, apeadeiros, entre outros.
No fundo, os parceiros desta iniciativa, entre os quais o Metro de Lisboa, procuram criar uma resposta conjunta de tecnologia europeia de combate ao terrorismo, através da detecção atempada de objectos suspeitos potencialmente perigosos, esquecidos ou abandonados, na interior das infra-estruturas de transporte.
O sistema a implementar irá identificar e rastrear o “agressor” e dará uma resposta atempada sempre que detecte um objecto desacompanhado, emitindo um alerta quase imediato. Neste sentido, será possível esclarecer as circunstâncias do seu abandono, reduzir falsos alertas e agir atempadamente, bem como identificar o seu proprietário.
A identificação do proprietário deverá ter em consideração o respeito pelas regras de privacidade e protecção de dados. Neste sentido, a identificação será realizada através, por exemplo, das características do vestuário e aparência.
Este projecto tem em vista o desenvolvimento de um sistema avançado de gestão de crise, que incorporada dentro do projecto, deve disponibilizar um painel de decisões com respostas rápidas às equipas de segurança.
Um dos objectivos do projecto assenta na utilização dos sistemas de CCTV já existentes nos diversos operadores de transporte, com recursos à análise de vídeo analógico e outros, pelo que a substituição destes sistemas não se enquadra neste projecto.
O sistema deverá ter em conta as várias realidades dos diferentes países europeus, bem como promover a interoperabilidade entre os sistemas já existentes. Os potenciais compradores do sistemas, essencialmente operadores de transporte público, necessitam de uma ferramenta amigável ao operador.
O projecto será alvo de um concurso público, existindo um orçamento de 9,3 milhões de euros. As soluções a desenvolver no âmbito do projecto deverão ter em conta que os ensaios irão decorrer em Portugal, França, Espanha e Grécia.
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