O operador logístico Luís Simões assinala as tendências tecnológicas que vão ganhar terreno entre operadores e fabricantes durante os próximos anos. A empresa está a investir em tecnologias de automatização, Business Intelligence, BOTs, IoT e cibersegurança para optimizar as suas operações e melhorar a qualidade do seu serviço ao cliente.
“A logística tradicional já não é suficiente,” afirma António Fernandes, Director de Inovação da Luís Simões. “Nos últimos anos, a Logística 4.0 tem permitido melhorar a eficiência e agilidade dos processos e reduzir os custos. Acelerada pela pandemia, a digitalização do sector continuará a focar-se na automatização das operações, mas procurará ao mesmo tempo novas soluções, mais responsáveis do ponto de vista ecológico e personalizadas para satisfazer os clientes mais exigentes.”
A Luís Simões é um operador logístico de referência na Península Ibérica e acaba de assinalar as tendências que vão marcar o sector da logística nos próximos anos.
Na sua experiência, a Luís Simões destaca seis tendências-chave que vão marcar a digitalização do setor nos próximos anos:
- Automatização das operações, progredindo no trabalho colaborativo entre máquinas e humanos, na automatização da gestão de armazéns, na distribuição e na reciclagem de resíduos – o que permitirá delegar as tarefas mais rotineiras às máquinas.
- Business Intelligence, com novas aplicações desenvolvidas para reduzir o tempo e os recursos dedicados a cada processo, assim como aumentar a segurança, evitar erros e melhorar a rastreabilidade.
- Análises de Big Data, evoluindo para processos impulsionados por dados, que tiram partido do seu valor para antecipar a procura dos clientes e fazer previsões para otimizar as operações e as margens.
- Inteligência Artificial e algoritmos preditivos, melhorando a capacidade de adaptação dos operadores a picos na procura e mudanças sazonais.
- Internet das Coisas (IoT), conectando veículos, infraestruturas e pessoas para melhorar a gestão do tráfego, aumentar a eficiência dos processos remotos e reduzir as emissões poluentes.
- Cibersegurança, protegendo a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados através de soluções de segurança baseadas em IA, criptografia quântica e blockchain.
“A digitalização dos operadores logísticos é essencial para que as empresas de todos os setores possam beneficiar do potencial tecnológico sem precisarem de assumir os grandes investimentos que isso implica. Os Centros de Operações Logísticas multiclientes permitirão que os fabricantes modernizem as suas cadeias de abastecimento de forma rentável e com o aconselhamento de um parceiro especializado,” conclui António Fernandes.
A Luís Simões investe nas tecnologias mais recentes para optimizar as suas operações e melhorar a qualidade do serviço ao cliente.
Entre elas destaca-se a automatização de armazéns: desde 2008 que a empresa investe em sistemas AVG que se conectam diretamente ao software de gestão, aumentando o número de movimentos por hora para o transporte de paletes ou caixas, reduzindo assim a área necessária e os erros manuais. A recente inauguração do polígono industrial Puerta Centro – Ciudad del Transporte, em Guadalajara, transformou aquele Centro de Operações Logísticas (COL) numa referência europeia em termos de automatização.
A solução Power BI – que ajuda a saber, de forma remota e em tempo real, o estado de todos os processos ativos – programas BOT que processam tarefas administrativas repetitivas ou aplicações que dão resposta a diferentes especificidades (como a segurança alimentar ou a conformidade com determinadas normas) – são outras das tecnologias da Logística 4.0 do Grupo, que planeia também reforçar o seu investimento em IoT e cibersegurança.
Se gosta desta notícia, subscreva gratuitamente a newsletter da Security Magazine.