O processo promete ser complexo, devido à sua urgência, quantidade e especificidades de armazenagem e transporte. É já nos próximo dia 26 de Dezembro que são aguardadas as primeiras entregas de vacinas contra o Sars-Cov-2 a Portugal provenientes dos laboratórios Pfizer. O planeamento e segurança física do processo já foi apresentada pelo SNS.
Como consultou a Security Magazine, para esta operação de segurança estão contemplados os aspectos de transporte, locais de armazenamento, centros de vacinação e pessoas.
Locais de amazenamento: Locais sujeitos a vigilância policial, segurança de área e segurança de instalações; acreditação das pessoas com
acessos aos locais (quando necessário); medidas de isolamento de área (quando necessário)
Transporte: Dispositivo de Desembaraçamento de Trânsito, efectuado pelas Forças de Segurança, para facilitar deslocamento. Para transportes críticos,
dispositivo de segurança e, sempre que se julgue necessário, apoio aéreo; locais de carga e descarga dos referidos transportes sob vigilância policial. Transportes críticos controlados por um sistema de geo-referenciação
Centros de vacinação: Força de Segurança territorialmente competente deverá zelar pela segurança no local. Evitar concentrações excessivas que quebrem as regras de segurança do distanciamento social estabelecidas
Pessoas: A Força de Segurança territorialmente competente implementa nos locais de vacinação as medidas de prevenção, protecção e segurança dos profissionais de saúde e utentes adequadas
A operação contará ainda com estruturas de coordenação e cooperação. A sala de situação do Ministério da Saúde irá controlar centralmente a execução do processo de vacinação, monitorizará todo o processo de vacinação através de sistemas de informação e terá em permanência um representante da SGSSI (secretária-geral do Sistema de Segurança Interna), OL das Forças de Segurança, Forças Armadas (FFAA), Infarmed e Serviço de Utilização Comum dos Hospitais SUCH, entre outras.
A Sala de situação do SSI irá coordenar as actividades de segurança e terá ligação ao centro de comando, controlo e coordenação via representantes permanentes. Será composta por representantes das Forças e Serviços de Segurança e da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e articula-se com um representante do Gabinete de Segurança do Ministério da Saúde. Poderá caso necessário integrar um representante do Estado Maior General das Forças Armadas.
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