O World Economic Forum publicou um livro branco intitulado “Advancing Cyber Resilience in Aviation: An Industry Analysis”. O documento pretende apresentar os desafios chave para a ciber resiliência na indústria da aviação no contexto da quarta revolução industrial. Além disso, destaca as áreas que requerem maior atenção por parte dos líderes do sector público e privado.
O estudo indica que o eco-sistema da aviação encontra-se em plena fase de digitalização e conectividade. Os elementos físicos e sistemas cibernéticos estão cada vez mais conectados, desde bens a pessoas e dados, através do aproveitamento da tecnologia de biometria, IA, machine learning, veículos autónomos, blockchain e IoT.
Segundo o WEF existem várias necessidades e objectivos futuros, nomeadamente, a construção de uma atitude colectiva que identifique e aborde os desafios e lacunas da indústria; a aplicação de um sistema coerente e idóneo de métodos de gestão de riscos cibernéticos a nível de toda a indústria de forma a que os responsáveis possam tomar decisões conscientes.
Além disso, reforça a importância de trabalhar com as indústrias de gestão de riscos e TIC para desenvolvimento de incentivos eficazes que fomentem a melhoria continua da resiliência cibernética; gerir eficazmente o risco associado à tecnologia emergente para aumentar o êxito da adopção de tecnologias emergentes na indústria da aviação e fomentar uma cultura mais forte de resistência cibernética em toda a indústria, incluindo a maior integração das capacidades operacionais e cibernéticas.
Estudos recentes mostram que 97% dos maiores aeroportos do mundo tem riscos sérios de segurança relacionados com aplicações web e clouds públicas. Existem três aeroportos que superam todas as provas de segurança, sem detecção de problemas importantes – Amsterdam Schiphol, Dublin e Helsiquia – Vantaa.