O aeroporto de Lisboa vai ser um centro de excelência na gestão de fluxos de passageiros e foi escolhido entre 46 da rede Vinci. O centro já está a desenvolver projectos de inovação relacionados com fluxos de passageiros sem barreiras – seamless flow. Esta tecnologia irá permitir aos passageiros passarem por todas as fases necessárias até ao embarque no avião sem necessidade de documento de identificação ou paragem.
A tecnologia utiliza a leitura de dados biométricos – como impressão digital ou reconhecimento facial.
A empresa está a desenvolver pilotos e pretende implementar a tecnologia no Terminal 2 do Aeroporto Humberto Delgado. O sistema utiliza os dados disponibilizados pelo passageiro e permite tirar uma fotografia para recolha de dados biométricos. Posteriormente, os dados são armazenados numa base de dados gerida pela operadora aeroportuária. Ao logo de todo o aeroporto, nas áreas necessárias, estarão dispositivos que realizam a leitura desses dados permitindo uma passagem sem barreiras.
Aeroporto na Holanda já utiliza a tecnologia
Esta tecnologia está já a ser usada noutros aeroportos da Europa. Hoje os operadores de todo o mundo procuram investir dinheiro e tempo no desenvolvimento de novas soluções, as quais pretendem reduzir custos e melhorar a experiência de viagem do viajante. As inovações vão desde unidades self-service para check-in, recolha de bagagens, embarque, entre outros.
O Aeroporto de Schiphol, Holanda, já investe no desenvolvimento de novas tecnologias de forma a criar um aeroporto cada vez mais digital e inteligente. O Seamless Floww é uma das tecnologias já utilizadas. O programa usa a biometria para tornar a viajem do passageiro rápida, sem utilização de passaporte ou cartão de embarque. A solução dá às autoridades maior capacidade e tempo para detectarem determinados riscos antes do embarque.
