O CMX (Crisis Management Exercise), exercício de gestão de crises da NATO, que arrancou a 9 de Maio, terminou ontem. Esta é a 22ª vez que a NATO pratica, testa e valida os processos de gestão e tomada de decisão colectiva na resposta da aliança atlântica a ameaças e situações de crise. O exercício decorre desde 1992.
Segundo o Ministério da Defesa português, “civis e militares nas capitais dos países aliados, designadamente nos ministérios, dos dois comandos estratégicos da NATA e na sede da aliança testam os mecanismos de resposta num quadro de ameaças híbridas, de modo a permitir à NATO verificar a eficácia dos processos de decisão quando confrontada com situações enquadráveis, no âmbito da activação do que se encontra estabelecido em termos de defesa colectiva nos artigos 4º e 5º do Tratado do Atlântico Norte”.
Durante sete dias, 16 elementos de várias entidades participantes constituiram a célula de resposta nacional permanente, a partir da qual se processa a gestão das respostas a dar ao cenário de crise. Esta célula contou, ao longo do exercício, com a participação no centro de decisão de vários dirigentes, militares e civis e das diferentes áreas da administração pública.
No CMX 19 os aliados partilham informações com o serviço de acção externa da União Europeia, coma Comissão e o secretário-geral do Conselho da União Europeia. À semelhança de 2016 e 2017 participaram como parceiros a Suécia e a Finlândia.