A Plataforma de Gestão Inteligente de Lisboa (PGIL) recebeu o prémio Smart 50 Awards, atribuído pela Smart Cities Connect, US Ignite e Smart Cities Connect Foundation. A PGIL foi apresentada em meados de 2017, assumindo-se como uma ferramenta que constitui o suporte tecnológico do Centro Operacional Integrado.
A PGIL foi implementada através de ferramentas da plataforma de cidade inteligente da NEC e conta com uma alta capacidade de processamento e integração de dados que possibilita a monitorização, análise e gestão de todo o eco-sistema urbano, apoiando a gestão das operações da cidade pela administração municipal.
A PGIL é contruída sobre o Cloud City Operations Center da NEC, integrando 10 sistemas internos geridos pelo município de Lisboa e 30 sistemas externos geridos por vários parceiros do município. O sistema fornece dados em tempo real a partir de diferentes fontes e dispositivos IoT para uma gestão eficiente das ocorrências da cidade. A NEC está também a fornecer uma ferramenta de analítica de vídeo baseada em IA, que apoia o município na identificação automática e alerta de possíveis riscos de segurança.
Com esta aposta, o município de Lisboa apoia-se em ferramentas inovadoras de gestão colaborativa de ocorrências e eventos entre a Protecção Civil, bombeiros, polícia municipal e serviços operacionais, integrando também a PSP e informação de diversos operadores de infra-estruturas da cidade.
Através das suas ferramentas de analítica a PGIL possibilitará o tratamento da informação e a sua disponibilização a quase 60.000 utilizadores simultâneos, onde se incluem o Centro Operacional Integrado, o Laboratório de Dados, o Portal de Dados Abertos, os Serviços Municipais, as Juntas de Freguesia e os cidadãos.
O Centro Operacional Integrado, instalado no Campo Grande, integra uma sala de operações, uma sala de crise e coordenação e uma sala para equipas de suporte. A partir desta sala será monitorizada em tempo real toda a cidade e coordenada toda a actividade de gestão operacional e respectiva comunicação 24/7. A sala de crise e coordenação destina-se a acompanhar e coordenar situações de maior complexidade e a sala de equipas de suporte destina-se a acolher todo o trabalho de previsão, análise e preparação de situações expectáveis.