O processo eleitoral é o cenário escolhido para a segunda edição do Exercício Nacional de Cibersegurança (ExNCS). A iniciativa decorre em Abril e está a cargo do Centro Nacional de Cibersegurança.
Com este cenário (processo eleitoral), a entidade pretende exercitar o processo de decisão, de forma a garantir uma resposta coordenada a todos os níveis dentro das entidades participantes. Além disso, pretende exercitar e testar os mecanismos de cooperação entre as entidades participantes e os processos de troca de informação e actividades de cooperação e/ou planos de contigência a nível nacional.
Nesta edição, o exercício será organizado em cooperação com a Comissão Nacional de Eleições e conta com o apoio da Agência da União Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA).
Para integrar a jogo ao longo dos dois dias do exercício, foram convidadas várias entidades dos sectores público e privado, que terão as seguintes metas definidas: exercitar a capacidade de resposta nacional, face a ocorrência de ciberataques de âmbito nacional ou internacional que afectem a integridade e a equidade do processo eleitoral e contribuir para a consolidação da capacidade de cibersegurança nacional no âmbito do reforço da resiliência do sistema democrático nacional.
Neste sentido, e tendo em conta a missão definida na Estratégia Nacional de Segurança doCiberespaço, o CNCS tem como missão organizar e realizar exercícios nacionais de gestão de crises no ciberespaço. O objectivo passa por avaliar o grau de preparaçãoe a maturidade das diversas entidades para lidarem com incidentes de grande dimensão. Com o envolvimento destas entidades, pretende-se desenvolver as sinergias necessárias à gestão de crises no ciberespaço.
Recorde-se que ao longo dos últimos trê anos, o CNCS tem participado no Cyber Europe 2016, NATO Cyber Defence Exercise Cyber Coalition Cyber , Cyber Perseu 2017 e Cyber SOPEx 2018, iniciativas que têm como premissa avaliar a capacidade de desenvolvimento de treino especializado em ciberdefesa e cibersegurança.