Segundo a Panda Security, o cryptojacking ocorre quando um computador ou smartphone é utilizado sem a nossa autorização.
Os ataques ocorrem exclusivamente com o objectivo de roubar a nossa informação? “Não necessariamente”, diz a Panda Security. Pode acontecer “para que criminosos possam minerar criptomoedas sem utilizarem os seus próprios recursos” e é nessa medida que surge o cryptojacking.
Foi justamente o que aconteceu recentemente num banco europeu onde detectaram, durante a noite, que os seus computadores estavam a consumir demasiados recursos. Como recorda a Panda, também a GitHUb, plataforma recém-adquirida pela Microsoft foi utilizada para cryptojacking.
Minerar criptomoeda é uma tarefa complexa que consome muita energia e recursos de um computador. É exactamente por essa razão que os hackers encontraram uma forma de a tornar fácil. Entram nos computadores de terceiros e colocam-nos a trabalhar para eles via internet, consumindo a energia e recursos desses computadores.
De que forma pode sofrer um ataque de cryptojacking? Via malware, websistes e browsers. No caso do malware, o ataque pode ocorrer em qualquer momento, como por exemplo através de um email, instalação de uma aplicação ou activação de um software.
De que forma o cryptojacking pode afectar a sua empresa? O maior problema não reside, segundo a Panda Security, num ataque ao seu computador pessoal, mas sim quando acontece no seu trabalho e se alastra por todos os computadores da sua empresa.
Entre os vários problemas identificados destaque para o aumento do consumo de recursos, problemas técnicos e problemas de cibersegurança graves.
Como pode evitar o cryptojacking na sua companhia? A Panda sugere uma análise dos recursos, cuidados com o browser, atenção com o sobreaquecimento do processador e reforço da protecção ao níel da cibersegurança.